Saiba como ajudar seu pet com medo de fogos

2 de julho de 2018

Pais de pets costumam ficar um tanto quanto apreensivos quando pensam em fogos de artifícios. Em tempos de jogos, esta preocupação cresce ainda mais, afinal, serão vários dias em que cachorros e gatos poderão sentir medo por conta do barulho excessivo causado pelos torcedores brasileiros.

Embora seja uma questão delicada, o medo que alguns cães e gatos têm dos estouros normalmente é algo que iniciou em seus primeiros meses de vida, quando ainda eram filhotes e tende a ser algo difícil – e demorado – de trabalhar.

Por zelo, muitas vezes conduzimos este medo de forma equivocada, reforçando a sensação de pânico e insegurança dos animais. Um exemplo clássico e instintivo nosso é quando fazemos uma voz bastante acolhedora, os pegamos no colo ou damos muito carinho quando se mostram medrosos. Ao contrário disso, deveríamos nos mostrar confiantes para que eles notem que não há perigo algum, além de oferecermos alternativas para que possam se sentir melhor.

Luta e fuga em momentos de estresse

Animais com medo possuem, basicamente, duas opções em situações de estresse: lutar ou fugir faz parte do instinto de sobrevivência e, embora os humanos dificilmente enxerguem fogos como algo tão amedrontador, para muitos pets é um momento de extrema incerteza e confusão. Pensando neste “se esconder ou partir para a briga”, devemos sempre oferecer opções cabíveis para nossos peludos como, por exemplo, permitir que se escondam quando se sentem ameaçados (no caso dos que preferem fugir) e não deixar que latam ferozmente para o nada (no caso dos que preferem “lutar”).

Sim, se seu cachorro fica nervoso, latindo, sempre que soltam fogos, ele não é apenas corajoso, mas também está demasiadamente estressado com aquela situação, sinalizando o perigo para seus humanos e mais do que isso, tentando “salvar” a todos daquilo. O cão que se esconde, por sua vez, tende a ficar mais quieto, porém é comum que apresentem tremores excessivos, pupilas dilatadas, salivação intensa, que lambam suas patinhas de maneira compulsiva e até apresentem episódios de agressividade contra seus tutores e outros animais da casa.

Hormônios sintéticos podem ajudar

Atualmente, existem opções que prometem minimizar o desconforto de cachorros e gatos que ficam estressados com os fogos e rojões. Dentre eles estão o Adaptil, que pode ser encontrado em forma de spray ou difusor e o Feliway, também em difusor ambiental ou spray. Para que tenham o resultado esperado, é aconselhado que o tutor do pet os utilize dias antes do início das comemorações, não sendo tão eficazes quando usados “em cima da hora”.

Hoje, a uma semana dos jogos, pode ser o momento ideal para iniciar. Trabalhando como uma espécie de hormônios sintéticos que dão a sensação de prazer e calmaria, os produtos foram respectivamente formulados para cachorros e gatos e também podem ser aplicados em outras situações de ansiedade e agitação como no banho e tosa, pós-cirúrgico, na chegada de um bebê na família, na adoção de um novo animal etc.

Florais podem ser uma boa opção

Quem gosta de produtos florais conta com várias opções. Assim como os sprays e os difusores, eles também devem ser usados alguns dias antes, para que o pet já vá entrando em equilíbrio consigo mesmo. Dentre as possibilidades cabíveis para os prevenir contra os fogos de artifício estão os produtos para ansiedade, estresse e medo da BioFlorais, que podem ser oferecidos na água do cachorro ou gato, os sprays contra medo e estresse da Polinize Florais e os florais da Animal Flower, que são o spray para stress e agressividade, o spray para trauma e medos e a apresentação em gotas para trauma e medos.

Evite acidentes durante os jogos

Evite deixar seu filho de quatro patas sozinho enquanto acontecem os jogos, especialmente os do Brasil, quando soltam mais fogos de artifício. Se isso não for possível, deixe janelas e portas fechadas para evitar fugas e quedas. Não permita que ele fique perto de superfícies que contenham vidro, como box de banheiro e portas, os cortes podem ser fatais. De preferência, o coloque em um local seguro e com “proteções” com colchões, colchonetes, tatames ou placas de E.V.A.

Não ofereça comida demasiada ao seu cachorro. Muitas raças têm tendência a ter “torção gástrica” (movimentos bruscos com o estômago cheio podem fazer com que o órgão “se vire”, resultando em uma situação de urgência veterinária) e momentos de estresse aumentam a chance disso acontecer.

Ofereça “rotas de fuga” e abrigos

Permita ao seu pet que possa se esconder na hora da euforia dos humanos. Ofereça a ele “rotas de fuga” seguras, onde ele possa se esconder sem ser incomodado. Crie “abrigos artificiais” em sua casa fazendo “tocas” de panos: entre objetos relativamente altos, prenda tecidos (lençóis, cobertores, edredons ou afins) e, no chão, coloque sua caminha “escondida”.Se ele já possui uma cama do estilo toca ou oca, coloque-a num local em que a agitação será menor. Muitos gostam de entrar debaixo da cama de seus pais humanos e por ali ficarem por horas, se isso não oferecer risco a ele, permita que fique por lá e só saia quando se sentir bem. Jamais o force a sair de lá: isso o deixará mais estressado e poderá colocar a relação de confiança entre vocês em risco.

Fonte: Portal Pet Love – https://www.petlove.com.br/dicas/seu-pet-tem-medo-de-fogos-de-artificio-saiba-como-ajuda-lo-nesta-epoca-de-jogos

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